Hoje queria ficar naquele banco de jardim esquecida do mundo...Queria fazer-te uma ode, para te lembrar para sempre...deixar que os leves sorrisos das lembranças que tenho de ti inundassem o meu mar de lágrimas. Gostava que não doesse tanto, já passou tanto tempo e ainda tenho o teu olhar dentro do meu...Tudo era tão diferente, lembraste? Nesse tempo tudo era perfeito e eu era apenas a tua baixinha e tu o avô Bento...eu acreditava ainda nas fadas e que elas haviam de te curar...vida cruel...aprendi da pior forma que marcavas o inicio da imperfeição da minha existência...hoje ainda te choro, como te chorei no primeiro dia em que percebi que não voltavas mais para mim...
Doi saber que as coisas mudaram tanto...eu não tenho mais a inocênica da tua baixinha, nem tu o sorriso terno quando bricavamos os dois...Se fechar os olhos ainda te consigo ver quando entro por aquele portão castanho...
Dói, dói de mais....
1 comentário:
Lindíssimo. São os pedaços que ficam em nós que tornam as pessoas e os lugares eternos. Que vivam sempre, não apenas nas lágrimas, mas em cada fôlego que damos.
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